domingo, 21 de dezembro de 2008

Descompressão de Natal.

Depois de 9 jogos a vencer, o FCPorto entrou hoje em campo em nítida descompressão. Desde muito cedo a equipa criou oportunidades, mas também desde muito cedo se percebeu que na mente dos jogadores estava a ideia de que, mais minuto menos minuto, iriam marcar o golo que lhes daria a vitória, sem que para tal tivessem que pressionar o adversário. E isso irritou-me. E irritou-me que no regresso do intervalo essa postura se mantivesse. O Marítimo discutiu sempre o jogo, tendo duas boas oportunidades de golo no seguimento de jogadas de bola parada - uma delas muito idêntica à do segundo golo do Estrela da Amadora. Nos últimos minutos, Lori Sandri constatando que a sua equipa já não saia em contra-ataque, lançou Manú. Foi que se viu. Os cinco minutos de descontos foram passados no meio campo portista, pertencendo àquele jogador a última oportunidade de golo do jogo. O FCPorto tinha em campo Rodriguez, Lisandro e Hulk. Tarik, lesionado, não foi convocado. Restou a Jesualdo Ferreira recorrer a Mariano e a Farias. Foi o que se viu.

O Leixões empatou. Mantemos o terceiro lugar. Resta saber a quantos pontos do Benfica. Uma vitória sobre o Marítimo faria com que o Benfica entrasse pressionado amanhã na Luz. O resultado de hoje fará com que entre motivado. Vamos lá ver.
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PS: Quanto à votação aqui ao lado, agradeço a participação. Outros amanhãs virão. Boas Festas.

3 comentários:

dragao vila pouca disse...

Uma entrada forte e a prometer muito, mas que rapidamente se desvaneceu. A partir dos 20 minutos ligamos o complicador e deixamos de jogar, de pressionar, de criar perigo e fizemos com que o Marítimo acreditasse que podia conseguir um resultado positivo.
Melhor na segunda-parte, mas a saída tardia de P.Emanuel, fez que só na parte final, mais com o coração que com a cabeça, o F.C.Porto encostasse a equipa insular às cordas. Aí nesse período, faltou eficácia e alguma calma.
Resumindo dois pontos perdidos ingloriamente e numa altura importante.
Arbitragem habilidosa, de um trio que veio ao Dragão para provocar.
O facto de só ter mostrado o amarelo ao guarda-redes Marcos, aos 90 minutos, quando ele fez a mesma coisa o jogo todo, diz tudo.
Um abraço

Dragaoatento disse...

Olá!
...mas também desde muito cedo se percebeu que na mente dos jogadores estava a ideia de que, mais minuto menos minuto, iriam marcar o golo que lhes daria a vitória, sem que para tal tivessem que pressionar o adversário. E isso irritou-me...

Não foi bem isso o que se passou.
Pelo menos na minha opinião.

Acho que a equipa do FC Porto tentou com empenho,só que no jogo do passado domingo os jogadores do Marítimo por estarem mais frescos,conseguiram ser mais rápidos,e com isso não deixaram a equipa do FC Porto explanar o seu futebol.
Se atentarmos nas declarações do Marcos keeper do Marítimo,ao elogiar os colegas chamando-lhes guerreiros.Há tb a crítica do J.V.Pinto referindo que os jogadores do FC Porto perderam os duelos com os do Marítimo no um para um.
Com a qual estou de acordo pois tb constatei que os nossos jogadores quando em competição com os do Marítimo deixaram-se sempre antecipar.Além disso,não fomos expontâneos a distribuir jogo quando ganhamos a posse da bola.Não usamos o factor surpresa,executando as tais famosas transições rápidas. Denunciamos sempre muito(por lentidão)as jogadas de contra ataque dando sempre tempo aos adversários de reocuparem as suas posições no terreno de jogo...etc...etc.
Depois quando tentamos forçar fizemo-lo mais com o coração do que com a cabeça.Resultado,as tentativas saíram goradas devido à nossa precipitação,atabalhoamento e ainda devido à pressão exercida pelos homens do Marítimo que nunca nos deram um palmo de terreno para executarmos com um mínimo de eficácia,de precisão.

Abraço

Dragaoatento disse...

Ah! É verdade o árbitro do jogo, Duarte Gomes, está registado em Lisboa mas é natural da Madeira...!

Sintomático...!