domingo, 28 de fevereiro de 2010

O que é que a gente há-de fazer a estes gajos!

Então agora que andavamos a golear e a pôr em sentido os ingleses, vamos a Alvalade e levamos três sem resposta. Será que já passou o efeito "dá-te asas" de Ruben Micael? Vi o jogo aos bochechos entre o jantar e uma canção de embalar. Saí do computador estava 1-0, voltei estava 3-0. Parece que o Porto não fez um remate à baliza. Depois do empate em Matosinhos deixei de acreditar no título. Hoje deixei de acreditar no segundo lugar. Vamos ver isto pelo lado positivo. Para o ano temos a possibilidade de vencer a Liga Europa, para variar.

Tal como em 2004-2005, tudo está preparado para o Benfica ser campeão. No entanto, e para que fique registado, esta época se existe equipa que merece ser campeã é o Benfica. Jogam à bola para caraças. Independentemente de comissariados vermelhos no Conselho de Disciplina. Nós portistas sabemos que para sermos campeões temos que ser não melhores, mas muito melhores do que os outros. Este ano não só não somos muito melhores, como não somos melhores do que os outros. Só estando cientes disto é que podemos começar o assalto ao campeonato. Da próxima época.

3 comentários:

Dylan disse...

Se calhar andaram a falar muito esta semana e a fazerem vigílias ridículas...

flama draculae disse...

Ridículo é andar a apregoar a verdade desportiva e depois fazer as coisas por outro lado. As vígilias valem o que valem, tal como valem o que valem as petições pela verdade desportiva promovidas pelo emplastro daqui ao lado. Uma coisa que não se verá a um portista é lutar contra moínhos de vento quando sabemos que temos primeiro que arrumar a casa.

Dragaopentacampeao disse...

Sempre tive consciência das dificuldades que teríamos de enfrentar, face ao atraso considerável dos dois da frente, disfarçando, confesso, algum temor pela capitulação a cada jogo, atenuado é certo por resultados e exibições que a equipa, aqui e ali (Sporting para a Taça e Braga, na jornada anterior)ia desenvolvendo.

Foi ainda assim, com indescritível desilusão que assisti ao desmoronar do sonho, que lá bem no fundo o meu fervor clubista ainda alimentava.

Sem honra nem glória, são os termos exactos.

Inconcebível a forma de actuar dos nossos atletas, subjugados do primeiro ao último minuto, impotentes para esboçar que fosse qualquer tipo de reacção, deixando a nu uma catadupa de fragilidades que tem apoquentado a equipa na maioria dos jogos disputados esta época, com excepção para uma meia dúzia de exibições à campeão.

Incompreensível se atendermos às circunstâncias. O Porto vinha de um resultado gordo e uma exibição vistosa frente ao comandante do Campeonato, dando a ideia do reforço da sua candidatura ao título, enquanto o adversário, depois de batido copiosamente no Dragão para a Taça, tinha ainda contra si o esforço despendido a meio da semana na tarefa europeia.

Intolerante, pela displicência, pela falta de raça, de ambição e solidariedade, em resumo pela falta de estofo de campeão, numa altura em que era obrigatório responder no campo às provocações e injustiças de que o Clube tem sido alvo.

Estou na fossa!

Um abraço