segunda-feira, 20 de abril de 2009

Rolando para o tetra.

Fiquem lá com o penalty. Se quiserem até o podem concretizar em golo e depois digam-me se a verdade desportiva ficou comprometida.

Neste domingo, de paciência, o FCPorto mostrou em Coimbra (0-3) que nem a pressão da vitória do Sporting em Guimarães, nem a desolação da derrota com o Manchester, nem o infortúnio de El Comandante, nos pára. Já só faltam sete jogos para a dobradinha. Venha ela.

2 comentários:

dragao vila pouca disse...

Coimbra tem mais encanto, vestida de azul e branco.

Foi uma jornada maravilhosa, a recordar os velhos tempos, dos jogos à tarde, com os adeptos portistas a tomarem conta da auto-estrada...4000, disse Jesualdo?! Mais do dobro, seguramente, Sr. Professor, que deram muito colinho à equipa, mesmo na fase em que ela não esteve muito bem.
Ai esta paixão, que nos consome, mas que também nos dá tantas alegrias e tantas recompensas...
Na primeira-parte, o F.C.Porto foi lento, previsível, mexeu-se pouco e mesmo tendo o domínio do jogo, foi muita parra e pouca uva. Na segunda-parte, tudo foi diferente: entrando forte, com dois jogadores sempre bem colados às linhas - Mariano na direita e Hulk ou Rodríguez, na esquerda -, que serviam Lisandro no meio e beneficiando da melhoria notória de Fernando e Meireles, o FC.Porto partiu para uma exibição consistente, segura, de qualidae superior, em que dominou, marcou e controlou, nunca deixando a Académica por o pé em ramo verde, com excepção de um lance, em que Helton fez uma extraordinária defesa.

Era, por todas as razões, ditas e reditas - eliminação da C.League e lesão de Lucho -, a que se juntou a pressão suplementar da vitória do Sporting, no dia anterior, um jogo crucial para o Campeão. E o Campeão respondeu com classe, mostrou que sabe conviver com a pressão, que tem estôfo, venceu, convenceu e deu um passo de gigante, rumo ao grande objectivo da época, que é a conquista do Tetracampeonato.

É muito difícil parar esta comunhão, dirigentes, equipa, adeptos, que juntos, resistem a tudo e a todas as campanhas, sejam elas vindas de alguns porquitos da bola, sejam elas vindas dos chorões do costume. Ser do F.C.Porto é um estado de alma que não se explica. Só quem é do F.C.Porto é capaz de sentir o que é ser Dragão.

Fazer extrapolações, que se o árbitro marcasse penalti e ele fosse concretizado, o Porto, perdia, é um exercício próprio dos perdedores. Não estavamos nós a perder ao intervalo, em Guimarães e não demos a volta?

Um abraço

Dragaopentacampeao disse...

Mais uma vitória, mais uma alegria, é nisto que o FC Porto difere dos outros.

Tem dirigentes, tem treinador, tem jogadores e tem adeptos, todos eles cinco estrelas.

É portanto natural esta onda de entusiasmo que vivemos, especialmente se fizermos a análise correcta deste plantel. Gente muito nova, sem grande experiência, mesclada com outros mais maduros e de classe reconhecida. É assim o Tricampeão que caminha com firmeza para o quarto título consecutivo.

Depois da ressaca europeia e sem Lucho, a exibição não foi de encher o olho. As dificuldades habituais para chegar ao golo voltaram a aparecer face à menor produção de alguns consagrados (Hulk, Meireles, Rodriguez e Lisandro), isto na primeira parte.

Depois, num espaço de três minutos, a equipa descobriu a melhor forma de lá chegar.

Não foi uma exibição muito conseguida mas chegou para manter a chama bem acesa e o entusiasmo bem forte.

A longa caminhada continua pintada de azul e branco, o êxito é o destino!