domingo, 29 de maio de 2011

Calabote.

Quem nunca ouviu falar de Inocêncio Calabote, ponha do dedo no ar. É daqueles nomes que perduram no tempo. Dada a pouca importância dada pela comunicação social benfiquista a tal figura, a mesma é falada como se fosse uma figura mítica. Mas o que é certo é que ela existiu e foi protagonista de uma das páginas mais negras do futebol português. Num trabalho de investigação de se lhe tirar o chapéu, o pobodonorte.blogspot.com, aqui há um par de anos, tratou de dar corpo ao mito. Podem ler aqui: CSI: CALABOTE SCENE INVESTIGATION .

Lembrei-me hoje deste senhor ao ver pela primeira vez uma emissão da Benfica TV. Passo a explicar que foi num streaming manhoso para poder acompanhar o basquetebol. Estava eu a fazer um esforço enorme a ouvir os comentários ao jogo quando o histérico comentador anuncia a chegada ao pavilhão da equipa sub-18 de basquetebol que se tinha sagrado campeã nacional. No meio de tanto elogio agradece ao treinador. E como se chamava ao treinador? Exactamente, CALABOTE. José CALABOTE. A linhagem perdura.

Quanto ao resto, este fim-de-semana "cada tiro, cada melro". Pela primeira vez em muitos anos, acompanhei o andebol e pimba, eliminado pelo Benfica. É certo que foi uma arbitragem "calabotiana", mas a vencer por sete a cinco minutos do fim, demos muitos tiros nos pés e no final o guarda-redes do Benfica fez a diferença, como aliás já hoje na final contra os madeirenses.

No basquetebol, a vencer por um ponto a 40 segundos do fim, fomos perder por 4 ou 5 pontos. 

Tanto no andebol, como no basquetebol, as pontas finais foram uma desgraça e o vermelhos mereceram ganhar.   

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