quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Somos o primeiro.

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Até aqui
Foi um saltinho.

Dos lenços brancos do FCPorto 0 - Kiev 1, à vitória de ontem à noite no Dragão contra o Arsenal, foi um saltinho. Digo um saltinho, porque jovens como Fernando, Tomás Costa ou Givanildo "Hulk", ainda têm muito para dar ao FCPorto. Aquele passe de Fernando para o golo de Licha foi de "maestro".
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PS: O jogo de ontem deu para perceber que, finalmente, Jesualdo Ferreira conseguiu incutir nos jogadores aquilo que Bobby Robson apelidava de “killer instinct”. Ao contrário do embate na Luz, em que a equipa não procurou “matar” o jogo e saiu com um frustrante empate, ontem tudo fez para, pelo menos, igualar o resultado de Londres. Não conseguiu, mas valeu a intenção.

1 comentário:

dragao vila pouca disse...

Muito bem visto meu caro, mas o futebol é isto e quem não perceber...

O que eu vi ontem, ao vivo e a cores:
Vitória justa, indiscutível, que podia ter sido por números superiores.

Foi um bonito espectáculo com duas formas e dois modelos de jogo, completamente distintos.
Na primeira-parte, o modelo do Arsenal, baseado na posse de bola, na recepção em movimento, na qualidade do passe e que está tão sistematizado, que independentemente dos jogadores, funciona sempre, levou vantagem e o resultado - 1-0 para o F.C.Porto - era injusto para os ingleses.
Na segunda-parte, impôs-se o modelo do F.C.Porto, baseado nas transições rápidas -contra-ataque.
Foi melhor o Tricampeão português, na segunda-metade, que o Arsenal na primeira e com melhor finalização, mais tranquilidade e melhor qualidade, no último passe
- como me lembrei do passe precise do Robson - podia perfeitamente, ter vingado o resultado do Emirates Stadium.
Para a melhoria significativa do F.C.Porto, contribuiu e muito, a extraordinária partida de Fernando no segundo-tempo. O jovem trinco brasileiro - bem a desarmar, mas muito mal a passar, nos primeiros 45 minutos -, que tinha sido um dos elos mais fracos e contribuído mais, para o frouxo primeiro tempo, como que sofreu uma metamorfose - isso demonstra caracter, raça, de quem não se deixa abater - embalou para uma exibição notável, carregou a equipa às costas, melhorou a qualidade do passe e foi para mim, o grande responsável pelo magnífico segundo-tempo portista.
Agora no sorteio de 19, espero que não nos saia o Chelsea, R.Madrid ou Inter. Os outros é 50/50.
Um abraço